A História do Cangaceiro Antônio Silvino.

Manoel Batista de Morais, ou simplesmente Antônio Silvino, foi um Cangaceiro, filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais. Era natural Afogados da Ingazeira- PE. Apelidado de Bastitinha ou Nezinho. Iniciou-se no cangaço em 19896, juntamente com seu irmão Zeferino, após a morte do seu pai, o bandoleiro Batistão do Pajeú. Adota o nome de guerra de Antônio Silvino. Era também apelidado de Rifle de Ouro. Ele representou o cangaço um pouco antes de Lampião, que foi o mais famoso chefe do cangaço, substituía cangaceiros célebres como: Jesuíno, Adolfo Meia Noite, Preto, Moita Brava, o Tio Silvino Aires e o Próprio Pai.
Entre as façanhas, arrancou, trilhos, prendeu funcionários e sequestrou o Engenheiro da Great Westem, que implantava o sistema ferroviário na Paraíba. Neste Estado um dos maiores perseguidor, no século XX, foi o alferes Joaquim Henrique de Araújo, que veio a ser o Comandante da Polícia Militar da Paraíba. Em Pernambuco uma década depois, foi perseguido pelo alferes Teófanes Ferraz Torres, delegado do Município de Taquaritinga - PE, que finalmente prendeu em 1914, no Governo do General Dandas Barreto, tornando prisioneira de número 1122, da cela 35, Raio Leste da Antiga casa de Detenção do Recife. Teve um comportamento exemplar. Em 1937, é liberado através do indulto do Presidente Getúlio Vargas.
Antônio Silvino faleceu na cidade de Campina Grande, na Paraíba, na casa de uma prima, em 30 de julho de 1944. Hoje completa 75 anos da morte do Cangaceiro.