Condenado à morte faz declaração arrepiante antes da execução
O caso que voltou aos holofotes
Em setembro de 2025, a Flórida realizou a execução de David Joseph Pittman, condenado à morte pelo assassinato de três pessoas em 1990. A decisão encerrou um processo que se arrastava havia mais de três décadas, marcado por recursos, polêmicas e protestos de ativistas contra a pena capital. Mas o que chamou atenção mundial foram as últimas palavras do condenado, carregadas de tensão e mistério.
O crime que levou à condenação
Pittman foi acusado de matar três pessoas durante um ataque brutal em Jacksonville, Flórida. Segundo os promotores, as vítimas foram encontradas com sinais de violência extrema, e as evidências apontavam para ele como principal responsável. Em 1993, o júri o declarou culpado, e a sentença foi a mais dura possível: pena de morte.
David Joseph Pittman tinha 28 anos quando ocorreram os assassinatos da família Knowles (Escritório do Xerife do Condado de Polk)
Décadas de espera no corredor da morte
Como ocorre em muitos casos nos Estados Unidos, a execução não aconteceu imediatamente. Pittman passou mais de 30 anos no corredor da morte, período em que tentou diversas apelações. Seus advogados alegaram falhas no julgamento e possíveis irregularidades nas provas, mas todas as tentativas de reverter a sentença foram negadas pela Justiça.
O dia da execução
No dia marcado, Pittman foi levado para a câmara de execução na prisão estadual da Flórida. Testemunhas relataram um ambiente silencioso e tenso, enquanto ele se preparava para a injeção letal. Momentos antes da aplicação, recebeu a oportunidade de dar suas últimas palavras, tradição nos casos de pena de morte nos Estados Unidos.
As palavras que gelaram a sala
Com voz firme, Pittman disse: “Hoje não é justiça. Hoje é assassinato pelo Estado da Flórida. Eu não matei ninguém.” A frase deixou claro que, até o fim, ele manteve a alegação de inocência. Para alguns presentes, foi um protesto contra o sistema judiciário; para outros, apenas uma tentativa final de manchar o processo que o condenou.
A polêmica da pena de morte
A execução reacendeu debates nos Estados Unidos sobre a validade da pena capital. Grupos de direitos humanos lembram que erros judiciais já levaram inocentes à execução no passado. Segundo a Anistia Internacional, cerca de 190 pessoas foram exoneradas do corredor da morte nos EUA desde 1973. Casos como o de Pittman reforçam a discussão sobre até que ponto a Justiça pode ser falível.
A reação pública
Nas redes sociais, o comentário final de Pittman se espalhou rapidamente. Muitos questionaram se realmente havia provas incontestáveis de sua culpa. Outros defenderam que, depois de tantos recursos negados, a execução era inevitável. O fato é que, independentemente da opinião, suas últimas palavras transformaram o caso em notícia mundial.
A história de David Joseph Pittman mostra como a pena de morte continua dividindo opiniões em pleno século XXI. Para alguns, foi o fim de um criminoso perigoso. Para outros, pode ter sido a execução de um homem que insistia na própria inocência. O que não resta dúvida é que sua frase derradeira vai ecoar por muito tempo, como um lembrete sombrio do peso irreversível de uma sentença capital.
Via: Fatos Desconhecidos